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domingo, 10 de janeiro de 2010

Vocês sabiam que a Odebrecht foi escolhida para construir os submarinos franceses para a Marinha do Brasil , na Ilha da Madeira/Itaguaí/RJ ? Leia o texto abaixo que extraí da Revista Portuária !


Odebrecht fará submarinos pelo acordo Brasil-França


14/01/2009

Com o passar do tempo, começam a surgir dados sobre o acordo militar Brasil-França que viabilizará a construção de cinco submarinhos - sendo um de propulsão nuclear.

Deverá ser constituída uma empresa privada com participação da brasileira privada Odebrecht, da estatal brasileira Emgepron e da francesa DCNS. A Emgepron - vinculada à própria Marinha do Brasil - terá golden share, ou seja, certas decisões só poderão ser tomadas com sua aprovação.

Este consórcio ficará responsável pela construção de um estaleiro novo - junto ao porto fluminense de Itaguaí - e de uma nova base para os submarinos, e também pela construção do submarino nuclear. Segundo fontes do Governo federal, tudo vai operar em bases privadas, mas sob controle da Marinha do Brasil e influência tecnológica da França. Os três primeiros submarinos devem ser construídos no tradicional Arsenal de Marinha do Rio e o quarto e o quinto - este último será o de propulsão nuclear - em Itaguaí (RJ). O projeto será da francesa DCNS.

Outra empresa francesa, a conhecida Thales, no acordo Brasil-França, estaria envolvida com Sistemas Eletrônicos para Vigilância e Monitoramento da fronteira seca e também da área marítima, principalmente junto às plataformas de petróleo. A Thales será a fornecedora do sistema computadorizado de combate dos submarinos, incluindo os sonares. Ainda não está claro se esta parte também será abrangida pelo programa de transferência de tecnologia- revelam fontes de Brasília. Em relação ao projeto Soldado do Futuro, para o Exército, a empresa francesa envolvida deverá ser a Safran - antiga Sagen.

Na publicação francesa Mer et Marine, o contrato com o Brasil foi vivamente elogiado. Diz a matéria: "Cerca de 7 bilhões de euros. Este é o montante, confirmado por várias fontes, do gigantesco contrato de armamento naval concluído pela França e o Brasil durante um encontro entre Nicolas Sarkozy e seu homologo Luiz Inácio Lula da Silva.

Foram vendidos quatro submarinos de ataque de propulsão convencional, a assistência técnica para a realização do primeiro submarino nuclear de ataque (SNA) brasileiro, além da construção uma base naval e de um novo estaleiro perto do Rio de Janeiro. 'Isto que faremos com os quatro submarinos Scorpène e com a nossa colaboração tecnica para construir os cascos dos futuros submarinos nucleares de ataque brasileiros foi uma decisão histórica. A França acredita que um Brasil poderoso é um elemento de estabilização no mundo', declarou Nicolas Sarkozy. ".

Segundo a publicação francesa, parte do primeiro submarino será feita em Cherbourg, na França, onde está situado o estaleiro DCNS. Este primeiro submarino entrará em serviço em 2016 e em seu trabalho atuarão 100 empregados francesas, em 2010 e 200 nos anos seguintes. Afirma ainda a publicação : " Os estaleiros franceses da DCNS assim mesmo receberão considerável trabalho de engenharia, de 50 mil horas, como ocorreu em outros contratos semelhantes, como o da Itália". Itens sensíveis deverão ser desenvolvidos na França, como aparelhos de direção, elementos do casco resistente e de estanqueidade, os mastros, os tubos lança-torpedos e os sistemas de manutenção do armamento.

Para administrar este contrato, a DCNS e o grupo brasileiro Odebrecht vão criar uma sociedade comum, encarregada da gestão da obra dos submarinos convencionais. Estes serão do tipo Scorpène, desenvolvidos em cooperação com a industria espanhola. Ainda assim, quanto à questão da participação da Navantia neste contrato, a DCNS se recusa ao momento em fazer qualquer comentário.

Além do contrato que cobre a manufatura dos cinco submarinos a DCNS igualmente foi selecionada para a construção de uma nova base naval e de um estaleiro. O grupo francês agregará seu know-how neste campo para permitir que sua parceira, a construtora Odebrecht, execute a construção destas novas obras de infra-estrutura. Ainda além, numa particularidade deste contrato, caberá à DCNS a administração deste futuro estaleiro de submarinos, como empresa associada.

Comenta ainda Mer et Marine que, afinal, a França vai entrar na América Latina, um mercado onde os alemães levavam ampla vantagem. Mesmo assim, desde 1997, a DCNS efetivamente logrou vender seus produtos para o Chile, Venezuela, ao Equador e agora ao Brasil. “Nós estamos muito satisfeitos com a decisão das mais altas autoridades do Brasil em favor da DCNS. Este sucesso confirma a capacidade gestora de projetos do nosso grupo, além do nosso valor tecnológico e nossa competitividade na exportação. Ele representa um aporte de trabalho significativo para nossas atividades de engenharia e de produção.

A maioria dos centros do grupo estão envolvidos, em especial para Cherbourg e para Lorient” comemora Jean-Marie Poimboeuf, que encerrará em um ano seu mandato de presidente da DCNS com um dos mais belos sucessos comerciais da história do grupo.

Fonte: Coluna Rio Marítimo

Um comentário:

  1. 0lá.Passei no ultimo concurso da Emgepron,gostaria de saber se tenho chance de trabalhar em itaguai,já que moro perto do novo estaleiro da Marinha do Brasil;Passei na função de oficial chapeador esmerilhador?

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